Mas esses investidores não sabiam de algo muito importante.
Ruja conseguiu vender a mesma ideia para muita gente. Mas seus investidores desconheciam um detalhe importante. Durante uma hora, ouviu depoimentos entusiasmados sobre a nova criptomoeda e suas oportunidades de enriquecimento."Você tem tanta sorte de estar assistindo a este seminário agora", escutou."Você está entrando em uma fase inicial e vai ser como a Bitcoin. Vai ser ainda maior."
Timothy Curry, um entusiasta de criptomoedas, temia pela reputação de todo o setor por causa da OneCoin. Em seu escritório em Sófia, ninguém sabia de seu paradeiro. Ela havia desaparecido. Surgiu até o boato de que ela teria sido sequestrada ou morta a mando de grandes bancos, supostamente por medo da revolução das criptomoedas.
Não é ilegal. Mas é polêmico, porque apenas um pequeno grupo de pessoas ganha muito dinheiro. É também um modelo conhecido por exagerar promessas de lucros e impor altas metas de venda. Na ausência de vendas, porém, quando o dinheiro começa a vir do recrutamento de outras pessoas, torna-se ilegal e ganha outro nome: esquema de pirâmide.
Depois que Ruja faltou ao evento em Lisboa, Igor Alberts, assim como Jen McAdam, pediu provas da existência da blockchain da OneCoin. Sem recebê-las, abandonou o modelo em dezembro de 2017. O problema, diz ele, é que seguir o dinheiro não é tão fácil quanto parece, porque criminosos estruturam suas empresas e contas bancárias de modo a ocultar seus bens."Esses bens continuam existindo e sendo usado para comprar influência política, casas e iates. Mas quando alguém tenta achá-los, seja um policial ou um jornalista, eles ficam invisíveis.
Igor Alberts, do marketing multinível, também cita o envolvimento de"pessoas muito influentes", mas se recusa a dar detalhes."Não posso, porque não quero arriscar minha vida."Bjorn Bjercke foi o primeiro a identificar falhas estruturais na OneCoin Além das promessas de riqueza, as pessoas eram atraídas também pela chance de ser parte da"família OneCoin", diz Jen McAdam. Ela foi incluída em um grupo de WhatsApp no qual um"líder" disseminava informações do quartel-general em Sófia."Ele dizia que não acreditássemos em nada que ouvíssemos no 'mundo lá fora'", conta ela."Os adeptos da Bitcoin eram 'haters'.
Querem ficar ricos sem trabalhar, só tendo uma ONG na Amazônia.
Kkkkk
Kkkkkkkk, muito triste
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