, o suposto superpoder que permite que um gay reconheça outro gay. Savage diz que “não se vê muita especulação sobre a sexualidade de Louis C. K.”, dando a entender que esse comediante americano é uma pessoa menos desejável. Se Shawn Mendes fosse gay, ou Tom Cruise ou Richard Gere em sua época, seria uma joia na coroa da comunidade, um farol de beleza e plenitude, de sucesso e desejo. Se Shawn Mendes fosse gay seria, de certa forma, uma vitória.
É possível que, no fundo, todas essas tendências aparentemente contraditórias representem esse momento de transição em que há forças puxando em todas as direções: gays que buscam um reflexo em um homem atraente, jovem e bem-sucedido; heterossexuais que querem rejeitar esse novo modelo de masculinidade e propor que nenhum homem como deve ser pode ser assim; pessoas não binárias entusiasmadas com as estrelas do pop que quebram barreiras...
O que está claro é que as atitudes e os rótulos nos anos vinte do século XXI são muito mais amplos e flexíveis do que nunca: há homens que fazem sexo com homens, heteroflexíveis, bissexuais, pansexuais, e um monte de conceitos diferenciados por meras nuances que permitem que cada pessoa encontre seu lugar, se assim desejar, em um deles. Desde que essa pessoa não seja Shawn Mendes.
Nem Freud explica essa obsessão pelo 'fiofó' alheio.
Simmmm, finalmente um texto sério falando desse assunto
gente a culpa nao é minha se o armário é de vidro
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