O plano anunciado pelo secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, Arnaldo Lima Junior, de atrelar os recursos para universidades federais a critérios como inovação, empregabilidade e governança levantou críticas e dúvidas.
saiba mais "Me assustei um pouco com o que foi noticiado. Conheço a empregabilidade, somos o primeiro em inovação, mas não conheço o relatório do TCU ", disse a reitora da Universidade Federal do Rio de Janeiro , Denise Pires de Carvalho, em um evento sobre educação com Lima Júnior nesta segunda-feira, 19.
Como o Estado revelou, o MEC estuda mudar a forma de distribuir os recursos para as 63 universidades federais. A ideia é dar mais dinheiro para quem tiver melhor desempenho em indicadores como governança, inovação e empregabilidade, entre outros. O novo desenho de distribuição das verbas pode começar a ser implementado a partir de 2020, mas já neste ano os técnicos estudam usar um dos indicadores - o ranking de governança do TCU - na hora de determinar quem terá prioridade no desbloqueio de recursos.
Na última edição do ranking do TCU, de 2018, as Universidades Federais de Lavras e de Mato Grosso do Sul figuraram no topo da lista e, pela regra, poderiam ser mais beneficiadas na liberação de verbas. O indicador mede aspectos como governança, estratégia, gestão e transparência. Entre as piores estão a UFRJ e a Federal de Roraima .
Plano do MEC é destruir o ensino superior gratuito de qualidade. É asfixiar o Pensamento nas Universidades e disseminar Faculdades de baixa qualidade privadas. Aumentar os lucros dos grupos educacionais nos quais esse Ministro é Investidor
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