Estão previstos atos em 13 capitais e em dezenas de outras cidades. Embora o alvo principal dos protestos seja a redução do orçamento disponível para as instituições federais de ensino, o Ministério da Educação tem sido foco de polêmicas desde o início do governo, em janeiro. Veja as principais delas:As principais polêmicas estão centradas na educação superior, particularmente nas universidades federais.
Um grupo de entidades de ciências humanas emitiu nota afirmando que Bolsonaro e Weintraub"exibem uma visão tacanha de formação ao supor que enfermeiros, médicos veterinários, engenheiros e médicos não tenham de aprender sobre seu próprio contexto social nem sobre ética, por exemplo, para tomar decisões adequadas e moralmente justificadas em seu campo de atuação".
A UFRJ, por exemplo, afirmou que já opera em déficit de R$ 170 milhões por conta de cortes prévios e que"a não reversão da medida trará graves consequências para o desempenho das atividades da universidade, comprometendo a rotina de atividades acadêmicas antes do segundo semestre". O congelamento atingia 4.798 bolsas que não estavam sendo utilizadas no mês de abril, como parte da contenção de gastos federais.
Com isso, o número de benefícios bloqueados cairia para cerca de 3,5 mil. Anderson Correia, presidente da Capes, afirmou que o bloqueio ocorreu"para conseguirmos fazer um diagnóstico da situação para fazer ajustes pontuais".
Algumas associações, porém, manifestaram preocupação com o governo"contrariar qualquer perspectiva de pensamento crítico" no Enem e de potencialmente colocar em risco a segurança do exame.
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