Alan Santos/PRNesta semana, os EUA anunciaram que vão priorizar o pleito brasileiro de entrada no chamado na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico
O governo Bolsonaro estaria, finalmente, colhendo um retorno da série de concessões e acenos que fez a Trump.
"Anúncio americano de prioridade ao Brasil para ingresso na OCDE comprova uma vez mais que estamos construindo uma parceria sólida com os EUA, capaz de gerar resultados de curto, médio e longo prazo, em benefício da transformação do Brasil na grande nação que sempre quisemos ser", afirmou.
Se houver uma chancela ao início do processo de entrada, o país passará a ser avaliado por comissões temáticas quanto ao cumprimento de recomendações da OCDE em diversos setores, como meio ambiente, saúde, responsabilidade fiscal e combate à lavagem de dinheiro."O Brasil coopera com a OCDE desde os anos 1990.
Esses estudos orientam ações domésticas dos países-membros e o Brasil poderia utilizar isso para desenvolver estratégias de melhoria de indicadores sociais e econômicos, diz o embaixador Márcio Cozendey. "Como membro você ganha adicionalmente o poder de direcionar os temas que vão ser discutidos, a agenda", diz o embaixador brasileiro.Por incluir alguns dos países mais poderosos do mundo, as resoluções adotadas pela OCDE acabam se tornando referência internacional e até padrão de comportamento exigido para acordos e empréstimos internacionais.
Mas a professora de Relações Internacionais da PUC-SP Elaini Gonzaga da Silva destaca que só integrar a OCDE não é garantia de que o Brasil será ouvido e terá capacidade de influenciar decisões. Se o Brasil iniciar o processo de entrada na organização, as práticas do país em diversas áreas, como meio ambiente, saúde e gestão fiscal, serão analisadas por comissões temáticas.
O professor Nelson Marconi, coordenador-executivo do Fórum de Economia da Fundação Getúlio Vargas , explica que, na prática, fazer parte da OCDE vai limitar a liberdade que o governo tem de gerir a economia, porque essa organização internacional defende intervenção minima do Estado e liberalização do fluxo de capitais.
depois de quase nos meter num conflito só pra apoiar o laranjinha tinha que dar em alguma coisa pq né
Só sei que vocês perderam.
Ou, o que concedeu? Assim, de graça?
Só a perder já que Trump anunciou que o Brasil vai perder o status de país desenvolvimento que ajuda nossas exportações das nossas matérias primas
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