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No entanto, militantes vindo do vizinho Mali - onde uma insurgência separatista em 2012 foi usada por jihadistas para avançarem no país - realizaram um ataque na capital de Burkina Faso, enquanto Kaboré se preparava para assumir o governo. A participação política da população também tem sido enfraquecida pela presença de militantes islamistas no país. Em 2020, eleitores que haviam deixado suas casas em partes do norte e do leste do país não puderam participar do pleito presidencial, em que Kaboré foi reeleito, com 58% dos votos.
Em Burkina Faso, o principal líder da oposição, Eddie Komboigo, tentou se aproveitar do descontentamento público com a segurança para alimentar a fúria popular. Mas, apesar de no Mali a população ter apoiado amplamente o golpe militar, em Burkina Faso os cidadãos podem temer ainda mais instabilidade com o Exército no poder.
Em dezembro, em Burkina Faso, moradores da cidade de Kaya bloquearam um comboio militar francês que levava suprimentos ao Exército local e acusaram as forças da Operação Barkhane de atuar juntamente com jihadistas. O Mali tem conversado com a Rússia para preencher a lacuna na área de segurança, mas os parceiros do Sahel, incluindo Burkina Faso, se opõem claramente a essa movimentação controversa.O golpe em Burkina Faso sugere que aqueles que defendem a derrubada de governo por meio da força não estão preocupados com a reação do grupo regional da África Ocidental, o Ecowas .
Manter a indústria das armas
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