em que se violam os direitos humanos, onde pessoas desesperadas morrem de frio diante das portas fechadas da UE depois de serem atraídas até lá pelas artimanhas de um regime despótico, a história de Grüninger, infelizmente, não parece tão alheia. Ele escolheu aquela que acreditava ser a única opção decente e humana: dar o devido asilo como um dos fundamentos de uma sociedade democrática.
Grüninger pertence à categoria de funcionários que decidiram ajudar pessoas em situações desesperadas, como o espanhol Ángel Sanz Briz, que ajudou 5.000 judeus a escaparem em Budapeste, o português Aristides de Sousa Mendes, que fez o mesmo em Bordéus, e o japonês Chiune Sugihara, que expediu até 50.000 vistos salvadores em Kaunas .
Aquele policial suíço não era um rebelde. Aliás, era um conservador, de família conservadora. Eyal Press viajou à Suíça para entrevistar sua filha e tentar entender por que um indivíduo ligado à ordem se negou a acatar as instruções recebidas. Um motivo foi sua lealdade aos princípios sobre os quais acreditava que seu país estava fundado, uma antiga tradição de acolher refugiados.
João Guimarães Rosa e o embaixador Souza Dantas também salvaram inúmeros judeus, a despeito de ordens superiores contrárias...
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