em comparação com os rivais de outros países. É claro que o domínio no continente tem como maior motivo o dinheiro”, comenta Fernando Ferreira, especialista em gestão esportiva e fundador da Pluri.entre brasileiros e outros sul-americanos. “A receita vinda do torcedor é proporcionalmente menos importante para os clubes brasileiros do que para outros do continente. E ela foi a mais atingida com a pandemia”, explica Ferreira.
A lógica é vista nas transferências, onde os brasileiros acumulam poder suficiente para contratar destaques do continente mesmo durante as temporadas pandêmicas. Não à toa o Flamengo possui em seu elenco Mauricio Isla, titular da seleção chilena, e Giorgian de Arrascaeta, camisa 10 do Uruguai. O Palmeiras tem como trunfo de sua zaga o paraguaio Gustavo Gómez, capitão de sua seleção.
Mas a situação tampouco é tão recente. Relatórios da FIFA apontam o Brasil como o país que mais gasta dinheiro com contratações na América do Sul e o que mais ganha com vendas nos últimos 10 anos. Neste período, o faturamento dos clubes brasileiros subiu 152%, segundo dados da consultoria financeira Ernst & Young.
O marco temporal é importante porque foi há 10 anos que os novos contratos de televisão deixaram os clubes mais ricos no Brasil. Em 2011, as transmissoras passaram a negociar os direitos de TV individualmente, o que aumentou o valor pago aos clubes. A receita com os direitos já era fundamental,. “Essa mudança foi absolutamente decisiva para chegarmos à situação de hoje. Quando se tem mais dinheiro, o jogo fica mais sério”, comenta Ferreira.
Se em outros setores o país perde brilho, no futebol ele mantém a altivez pelo seu porte. “O Brasil é a maior economia da América do Sul, com um campeonato competitivo e com
diogomagri Brasil 0 - Argentina 1 / Maracaná 10.07.2021 😘 Muda o título, meu filho
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