O agente congolês na cracolândia, a boliviana no SUS, o angolano no 'rapa' e outras histórias de recomeço no Brasil

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ArquivoBBC As histórias de quatro imigrantes de origens diferentes que, em busca de melhores condições, foram para São Paulo

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No serviço público paulistano, quem contrata não é a prefeitura diretamente, pois estrangeiros são proibidos de prestar concurso no Brasil - essa situação se inverte em caso de naturalização. Os imigrantes trabalham para empresas terceirizadas ou organizações que prestam serviços para a administração municipal.

O trabalho no Sistema Único de Saúde chegou em 2005 depois de várias tentativas frustradas."Fiz três provas e cinco entrevistas para entrar", conta. Para Lopez, os agentes estrangeiros acabam funcionando como uma espécie de conselheiros dos recém-chegados."Explicamos que o SUS é gratuito, porque muita gente acha que precisa pagar. Também falamos onde dá para tirar os documentos, onde tem posto da Polícia Federal, escola, hospital", afirma.

"Algumas provas de proficiência em português, como a da USP, são muito complicadas. Desconfio que até brasileiros teriam dificuldade em passar", diz Haydu. Um desses casos é o do refugiado Tresor Balingi, congolês de 30 anos. Formado em Direito mas sem conseguir revalidar o diploma no Brasil, ele trabalha de atendente no CAT , órgão da prefeitura de São Paulo.

Seu colega Tuala, de 24 anos, não esconde a vontade de voltar ao Congo um dia."A gente sempre pensa que amanhã vai ser melhor. Esse dia ainda não chegou", diz ele, que melhorou sua formação cursando comunicação visual em uma universidade do Brasil.Estudar no Brasil foi o que motivou a vinda do angolano Antonio Coteo, de 21 anos."Sempre gostei do Brasil e queria muito terminar a faculdade de engenharia elétrica", conta.

Por outro lado, a autorização de vistos de refúgio continua um processo lento - em média, ela demora dois anos. A fila chega a 86 mil pessoas e tende a crescer por causa da massa de venezuelanos que diariamente chega ao Brasil.

 

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Tem que manda esses imigrantes de volta para o buraco de onde vieram

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