Na primeira vez em que viram os gêmeos Raissa e Benjamin em um abrigo, os engenheiros Fabiana e Marcus Clark não tiveram dúvidas de que estavam diante de seus filhos. As dificuldades enfrentadas pelas crianças, na época com três anos, não amedrontaram o casal."Tivemos uma identificação muito grande desde o primeiro momento em que nos vimos", diz Fabiana à BBC News Brasil.
"Costumo dizer que quando os conheci, descobri que Deus havia preparado dois pacotinhos bem especiais para a gente", diz Fabiana."Quando olhei para eles pela primeira vez, me emocionei muito. Eu não sei explicar, mas sabia que estava olhando para os meus filhos", diz Marcus, de 47 anos. Era considerado extremamente difícil que Raissa e Benjamin encontrariam uma família, por se tratar de dois irmãos com deficiência."Quando incluímos que nossos filhos poderiam ser deficientes, rapidamente fomos chamados, porque infelizmente há muita pouca procura por essas crianças", diz Fabiana.Quando se casaram, há 20 anos, Fabiana e Marcus construíram uma casa pensando nos filhos que teriam dali a alguns anos.
"Depois do nosso primeiro encontro, não tivemos dúvidas de que eles eram nossos filhos", conta Fabiana. A partir de então, o casal deu entrada nos procedimentos para oficializar as adoções.A chegada dos filhos mudou completamente a vida do casal."A vinda deles melhorou muito os nossos dias", diz Fabiana. A paralisia cerebral deles não foi um problema para os pais.
Raissa tem nível moderado da paralisia, enquanto o irmão possui um grau mais avançado e tem menos desenvolvimento. Desde pequena, ela é altamente cuidadosa com ele."Ela se preocupa com ele o tempo todo, porque entende que ele tem muito mais dificuldades. Desde o abrigo, a minha filha tem esse cuidado imenso", pontua Fabiana.Raissa admite que um de suas maiores preocupações é proteger o irmão e ajudá-lo no cotidiano.
Matsui ressalta que o acompanhamento adequado é fundamental para que uma criança com paralisia cerebral possa se desenvolver."Não existe um tratamento curativo para uma criança com a paralisia. Não é possível reverter a lesão cerebral. Mas há tratamentos que são determinantes para melhorar a qualidade de vida que essa criança vai ter", explica o neuropediatra.
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