, como de telescópios terrestres. Ocorrida a 5,47 bilhões de anos-luz da Terra, a explosão emitiu rajadas que correram por todo o espectro eletromagnético – de ondas de rádio a raios gama. A emissão infravermelha detectada pelo Hubble também foi desconcertante: dez vezes mais brilhante do que o previsto em eventos semelhantes.
Espalhados ao redor do planeta, os pesquisadores começaram a discutir o que poderia ter causado o nível incomum de brilho captado pelo Hubble. Segundo Berger, era uma questão de responder a uma pergunta:"O que é deixado para trás em tal colisão: uma estrela de nêutrons mais massiva ou um buraco negro?”Há muito que se suspeitava que pequenas explosões de raios gama são geradas pela colisão entre estrelas de nêutrons.
O resultado esperado é a emissão da luz proveniente da decadência radioativa dos elementos pesados que são formados na fusão de duas estrelas de nêutrons e o surgimento de um buraco negro. Os dados coletados das observações frustraram os astrônomos."A emissão infravermelha captada pelo Hubble era mais brilhante do que o esperado. Naquele imenso quebra-cabeça que era a a explosão de raios gama, uma peça não estava se encaixando corretamente”, disse a astrônoma da Universidade Northwestern e principal autora do estudo, Wen-fai Fong.Quem apontou o que estava de cabeça para baixo foi o Hubble.
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