Morte de George Floyd: as semelhanças entre 2020 e o histórico ano de 1968 nos EUA

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Conforme as cenas da morte de Floyd viralizavam na internet, a indignação e a revolta levaram às ruas milhões de pessoas, em mais de 140 cidades, em quase todos os 50 Estados americanos

Manifestações populares pacíficas e outras violentas tomam as ruas de dezenas de cidades nos Estados Unidos e, poucos meses antes da eleição presidencial, o candidato republicano diz falar em nome"da lei e da ordem" e representar a"maioria silenciosa" que condena os distúrbios. Parece 2020, mas é 1968.

Durante os anos 1950 e 1960, o movimento negro se articulou sob lideranças como Martin Luther King Jr. e Malcom X para lutar por bandeiras como os direitos civis e o fim da segregação racial nos Estados Unidos, oficial pelo menos desde o fim da escravidão, em 1865. Em 1964, uma lei passou a proibir que brancos e negros fossem separados em escolas ou no transporte públicos.

"Obrigado. Estou agradecido. Não viemos aqui para destruir nossa cidade. Só queremos que nossa voz seja ouvida", disse West ao policial, segundo reportagem do jornal Baltimore Sun. As palavras do pastor ecoam o desagrado de parte dos manifestantes com cenas de violência, depredação e saques para os quais têm degringolado protestos inicialmente pacíficos.

Martin Luther King Jr., cujos métodos de reivindicação previam desobediência civil e marchas não violentas, passou a ser lembrado para criticar os contornos violentos das marchas atuais, em uma leitura que especialistas afirmam ser errada do papel histórico do líder e divisiva para o movimento negro.

Malcolm X, no entanto, não chegou a ver os levantes de 1968, já que foi assassinado em 1965. Curiosamente, a morte de Luther King ajuda a determinar o surgimento ou fortalecimento de movimentos negros que usam da violência como instrumento. Os Panteras Negras, por exemplo, adotaram esse caminho e passaram a instituir uma patrulha de cidadãos negros armados para supervisionar a abordagem policial a negros nas ruas das cidades americanas e reagir caso julgassem necessário.

Cartas trocadas pelos diretores da CIA e do FBI em 1967 e divulgadas apenas três anos atrás mostram que as forças de segurança já diziam que distúrbios violentos em movimentos negros por direitos civis costumavam ser ação de alguma das quatro principais organizações de supremacistas brancos que atuavam nos Estados Unidos naquele momento.Agora, há novas evidências a indicar interferência desses grupos nas manifestações.

 

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