, o compositor paulistano Arnaldo Antunes se alterna entre o confronto com o Brasil de 2020, a tristeza e o idílio
Em 23 de novembro, a TV Brasil, operada pelo governo federal, cancelou de última hora a exibição de um programa sobre o cantor e compositor paulistano, que se dedica a afirmar, pela negação, o Brasil real dos dias que correm. Diz a grave balada: Miliciano não existe/ torturador não existe/ fundamentalista não existe/ terraplanista não existe/ monstro, vampiro, assombração/ o real resiste/ é só pesadelo e depois passa/ múmia, zumbi, medo, depressão/ não, não, não, nãovolta agora como carro-chefe do álbum homônimo.
O tom geral não acompanha o confronto aberto da faixa-título. Trata-se de um disco em modo menor, composto por canções reflexivas, lentas e tristes, a começar pelo tema de abertura,São tantos e tão poucos têm noção/ de como se inaugura uma nação/ não é bem com monumentos/ ou com balas de canhão/ é quando uma brisa bate na respiração/ e entra no juízo de um João.
Para Guedes defender o dólar neste preço, deve estar apostando contra o Brasil no seu banco. Deve estar ganhando muito nas operaçoes de swap cambial. Não há outra explicação. Vai quebrar o Brasil para ficar mais rico.
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