Eram 15 horas da quinta-feira 23 de julho quando a adolescente Luana*, de 12 anos, descansava em um terreiro de candomblé em Araçatuba, no interior de São Paulo, depois de ter dedicado cerca de quatro horas de seu dia a fazer orações e danças para seu santo. Estava deitada quando foi surpreendida por policiais armados que invadiram o centro religioso.
Cinco dias depois do ritual, a garota seria retirada dos pais, ambos seguidores da religião, e sua guarda provisória seria concedida à avó materna, católica.
O babalorixá Rogério Guerra, responsável pelo terreiro. Segundo ele, a motivação de familiares da menina foi intolerância religiosa. Foto: Edilson Dantas / Agência O Globo Os pais de Luana são simpatizantes do candomblé, frequentam o terreiro, mas não são iniciados na religião. A avó paterna é sacerdotisa, popularmente chamada de mãe de santo. Desde pequena, Luana frequentou o local na companhia da mãe — os pais são separados. Em geral, não se “pede” para entrar para o candomblé. Há o que os seguidores chamam de “convocação”.
A denúncia anônima e as duas incursões da polícia foram sucedidas por uma decisão judicial que, menos de uma semana depois da denúncia e da primeira batida policial, na terça-feira 28, a tirou da guarda de sua mãe. À avó da garota, Maria de Lourdes Vanzelli, de 72 anos, foi confiada a guarda provisória.
Absurdo
Sempre presuma...
ABSURDO
O Estado é laico! Mas parece que grande parte dos brasileiros, incluindo esse juíz, desconhecem isso. Alarmante!
Vocês não cansam de passar vergonha, mídia fake.
Menor de idade deveria ser proibido de tais rituais 🙈
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