A posição da búlgara Kristalina Georgieva à frente do Fundo Monetário Internacional perdeu força nesta semana, depois que a dirigente foi acusada de favorecer a China quando ocupava um cargo no Banco Mundial .
O ex-economista-chefe do Banco Mundial naquela época, o ganhador do Nobel de Economia Paul Romer, criticou Georgieva por tentar "encobrir" e "fazer vista grossa" em algumas questões que lhe preocupavam sobre o relatório, até que finalmente decidiu renunciar em 2018, após tornar públicas as suas inquietações.
"Essas descobertas são muito sérias", afirmou o Departamento do Tesouro em comunicado. "Nossa principal responsabilidade é defender a integridade das instituições financeiras internacionais", acrescentou. Os resultados da investigação já vêm causando barulho nos Estados Unidos, pois eles ajudam a alimentar as críticas da oposição republicana em torno das organizações multilaterais, especialmente quando diz respeito ao envolvimento da China.
Isso teria acontecido no mesmo período em que os dirigentes do Banco Mundial estavam envolvidos em negociações delicadas com Pequim sobre o capital de empréstimo do banco.
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