anunciou que sua última edição será publicada nesta quinta-feira, 24, em meio à pressão do governo chinês. O tabloide foi alvo de uma operação policial na semana passada, quando diversos funcionários foram presos e os bens da publicação foram congelados.
O editor-chefe e o executivo-chefe do tabloide foram acusados formalmente de conluio com país estrangeiro, segundo a nova lei de segurança nacional. De acordo com as autoridades, o jornal teria publicado mais de 30 artigos pedindo sanções internacionais contra Hong Kong e a China. Nesta quarta-feira, 23, mais um colunista do jornal foi preso sob as mesmas acusações.foi acusado de conspiração após uma operação.
Diante da repressão, o jornal anunciou seu fim. Em comunicado divulgado em seu site, a publisher Next Digital disse que a decisão foi tomada “devido às atuais circunstâncias em Hong Kong”. O Apple Daily emprega cerca de 600 jornalistas e mistura discurso pró-democracia com fofocas sobre celebridades e jornalismo investigativo. O jornal nunca parou de criticar abertamente as autoridades chinesas, apesar das tentativas de Pequim de calar os jornalistas.
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