"O Programa de Monitoramento da Amazônia e demais biomas recebe recursos orçamentários através da ação 20V9.PO0001. Entretanto, os recursos ora alocados cobrem somente as ações de monitoramento da Amazônia Legal brasileira. Para os demais biomas brasileiros o Inpe vem contando com recursos extraorçamentários.
"Outras fontes extraorçamentárias estão sendo exploradas para o financiamento das atividades do Prodes/Deter Cerrado, mas ainda não garantiram o aporte, ou seja, há possibilidade de o monitoramento do bioma Cerrado ser interrompido após janeiro de 2022", completa o texto.
"O cerrado tem uma riqueza imensurável pela quantidade de espécies exclusivas de fauna e flora, por seus valores medicinais, por abrigar grandes reservatórios que abastecem com água e energia diversos estados brasileiros, pela sua diversidade de populações tradicionais, sobretudo", afirma. "É uma peça-chave para a mitigação das mudanças climáticas que acometem o planeta. Interromper o Prodes é tentar mascarar um problema de ordem internacional tanto pela questão climática quanto pelos fluxos de exportação", complementou.
Ele adverte que ao interromper o monitoramento o Brasil viola compromissos assumidos na Conferência do Clima da ONU , o que pode chamar a atenção da comunidade internacional."O cerrado é o bioma que mais perdeu área para o agronegócio focado no mercado estrangeiro, cada vez mais exigente com relação à legislação ambiental.
O mundo ainda vai acabar por falta de verba.
Que absurdo
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