O argumento utilizado pelo governo para justificar a medida restritiva era de que as mulheres deviam ser protegidas da atmosfera masculina e da vista de homens parcialmente vestidos: os jogadores, no caso.
No mês passado, a Fifa pediu que o Irã permitisse o acesso de mulheres aos estádios sem restrições e em quantidades determinadas pela demanda dos locais. A decisão foi motivada devido à trágica morte deque ateou fogo em seu próprio corpo em frente a um tribunal por medo de ser presa por tentar assistir a uma partida.
Conhecida como “a menina de azul” pelas cores de sua equipe, o Esteghlal FC, Sahar foi detida no ano passado quando tentou assistir ao jogo de seu time vestida de homem. A sua morte causou grande comoção e muitas vozes pediram a suspensão do Irã e boicote às partidas. Ainda que não se tratasse da primeira vez que mulheres assistem a jogos de futebol no Irã, foi a primeira vez em que se permitiu que elas comprem ingressos. Em ocasiões anteriores, as torcedoras foram cuidadosamente selecionadas pelas autoridades. Muitas, porém, ficaram decepcionadas ao não obterem entradas em tempo. “Tenho 18 anos e durante 14 anos sonho em ir a um estádio”, afirmou a estudante Guelareh. “Mas não consegui entrada.
Uma delegação da Fifa assistiu à partida para assegurar que o Irã cumpriria sua promessa de permitir a entrada das mulheres. Em campo, a boa seleção do Irã, que participou das duas últimas Copas do Mundo, goleou com tranquilidade.
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