O corpo do prefeito de São Paulo, Bruno Covas , chegou ao Cemitério do Paquetá, em Santos, no litoral de paulista, na tarde deste domingo . Familiares se despedem do político no mesmo local em que o avô, Mário Covas, foi enterrado há 20 anos, após morrer de câncer na bexiga. Covas lutava desde 2019 contra um câncer no sistema digestivo com metástase nos ossos e no fígado.
O corpo do prefeito chegou ao Edifício Matarazzo às 13h13 e foi levado ao hall monumental do 3º andar, onde ocorreu uma homenagem de familiares e amigos mais próximos. Na chegada do cortejo, o corpo foi aplaudido pelas pessoas que estavam no local. Movimentação de pessoas na porta da entrada principal da Prefeitura de SP onde é velado o corpo do prefeito Bruno Covas — Foto: Renato Cerqueira/Estadão ConteúdoCovas estava internado no Hospital Sírio-Libanês, no Centro da capital paulista, desde 2 de maio, quando se licenciou da prefeitura. Na sexta-feira , ele teve uma piora no quadro de saúde e a equipe médica informou que seu quadro havia se tornado irreversível.
O tucano é o primeiro prefeito da cidade de São Paulo a morrer durante o mandato. Ricardo Nunes , o vice que hoje é prefeito em exercício, irá assumir definitivamente o cargo.Nascido em Santos, no litoral paulista, em 7 de abril de 1980, Covas era filho de Pedro Lopes, engenheiro da Autoridade Portuária de Santos, e Renata Covas, a única filha mulher de Mário Covas e Lila.
Bruno Covas sentiu o gosto da vitória nas urnas pela primeira vez aos 26 anos, como deputado estadual. Foi reeleito aos 30, com o maior número de votos. Depois, assumiu o cargo de secretário estadual do Meio Ambiente na gestão Geraldo Alckmin , e, em 2014, venceu a eleição para deputado federal. No Congresso Nacional, votou pelo impeachment da então presidente Dilma Rousseff .
O tucano assumiu a Prefeitura de São Paulo na sequência, em abril de 2018, quando Doria deixou o cargo para se candidatar a governador do estado. Em 29 de outubro de 2019, Bruno Covas iniciou o tratamento contra o câncer, que previu inicialmente 8 sessões de quimioterapia, sem deixar o cargo de prefeito e despachando por meio de assinaturas digitais. Em dezembro de 2019, a equipe médica disse que o tumor regredira de modo expressivo. Dois dias depois, contudo, ele foi para a UTI após um sangramento no fígado.
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