Uma família de caiçaras com mais de 160 anos de descendência na Jureia, no litoral sul de São Paulo, corre o risco de perder o direito de manter sua casa na região após o órgão ambiental estatal acusá-los de ocupação ilegal na área, a mais preservada em Mata Atlântica no Brasil.
A liminar analisada diz respeito à família de Karina Ferro, companheira há quatro anos de Edmilson Prado, com quem tem um filho, Martin, de seis meses de idade. Para Karina, a justificativa de que os Prado prejudicariam a mata apenas com os tradições mantidas pela família é incabível. “É uma comunidade que está aqui há oito gerações, você precisa cuidar para viver. O termo ‘meio ambiente’ chegou aqui, segundo dizem os mais velhos, como forma de repressão e proibições do modo de vida caiçara – como fazer uma roça, pescar para comer, de virar um palmito.
A Fundação Florestal argumenta, porém, que no local onde as casas foram construídas “não havia qualquer comunidade caiçara instalada na região desde 1980”, e que, pela área do Rio Verde ser patrimônio mundial da humanidade declarado pela UNESCO, não é adequada para moradias. Além de exercerem atividades de subsistência, como pesca e plantação de mandioca, as família de Edmilson e dos irmãos ajudam a cuidar dos avós Onésio e Nancy, e também denunciam que famílias da região foram sendo “expulsas pelo cansaço” ao longo dos anos.
“A criação dessas unidades que não permitem a presença de pessoas têm que ser revistas, porque em todo lugar há pessoas que mantiveram aquele ecossistema. Se há registro da presença dessas famílias há quase 200 anos, que mal essas comunidades fizeram a esse espaço? Ele foi criado porque estava preservado.
Contra eles, está a regulamentação da unidade de preservação integral que, neste caso, abriga um raro pedaço protegido da Mata Atlântica brasileira – que possui apenas 12,4% de seu território original preservado, segundo a organização SOS Mata Atlântica.
Estou muito chocada!
Inacreditável
Absurdo
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