A asma é uma doença inflamatória crônica, sendo necessário seguir com o tratamento de forma correta e sem interrupções. Porém, dependendo do grau da enfermidade, algumas pessoas ou deixam de tomar o medicamento por certos períodos ou fazem uso exagerado deles. Em ambos os casos, além do difícil controle, os riscos de complicações e efeitos adversos são altos.
"Você não usa o remédio para tratar a crise, você usa o remédio para não ter crise", alerta João Rio, pediatra e endocrinologista pediátrico pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Segundo ele, o bom controle da asma inclui saber usar a bombinha adequadamente. O dispositivo contém corticoide — e broncodilatador se necessário — que vai agir na inflamação das vias aéreas.
Excesso de medicamento para asma Uma pessoa diagnosticada com asma será classificada em leve, moderada ou grave de acordo com a quantidade de medicação que precisa para controlar a doença. O corticoide inalatório é o primeiro passo. Caso as crises continuem, associa-se um broncodilatador. Se ainda assim não houver controle, é receitado um corticoide sistêmico, oral ou endovenoso.
"O uso elevado de corticoide leva à obesidade, aumenta a resistência à insulina, podendo ter diabete tipo 2, tem risco aumentado de ter catarata ou glaucoma para quem tem predisposição e aumenta a perda de massa mineral óssea", enumera Rio. Altas doses de corticoide no organismo também podem desregular o eixo de produção natural da substância e predispor a outras doenças, como a síndrome de Cushing.
Brasil Últimas Notícias, Brasil Manchetes
Similar News:Você também pode ler notícias semelhantes a esta que coletamos de outras fontes de notícias.
Fonte: VEJA - 🏆 5. / 92 Consulte Mais informação »
Fonte: VEJA - 🏆 5. / 92 Consulte Mais informação »
Fonte: g1 - 🏆 7. / 86 Consulte Mais informação »
Fonte: Mundo ESPN - 🏆 31. / 51 Consulte Mais informação »