A entrevista de Moro ao Fantástico no domingo, 24 de maio, mostrou alguém que, acostumado a ser incensado pela imprensa chapa-branca, viu-se em posição semelhante à do Coronel Hans Landa na cena final de “Bastardos Inglórios”, de Tarantino. Nela, o Tenente Aldo Raine e o Sargento Donny Donowitz usam uma faca para desenhar uma suástica na testa de Landa, um oficial nazista do mais alto prestígio.
Em fevereiro deste ano, Rosangela Wolff Moro, esposa do hoje ex-ministro da Justiça, disse ao Estadão que seu marido e Bolsonaro são uma coisa só. A unha romperia com a carne apenas dois meses depois.
Moro piscou quando lembrado que varou 2019 e adentrou 2020 ostentando uma alta patente do bolsonarismo. Equilibrou-se ao falar que abraçou o fascismo por acreditar que tinha uma “missão importante”. Besuntou-se em litros de vaselina ao responder que não era o responsável por presidir a reunião no momento em que foi lembrado de seu silêncio frente à fascistóide fala de Weintraub em prender ministros do STF.
Quando entrevistado por Pedro Bial, o ex-juiz não soube dizer da última biografia que lera, mesmo afirmando ter apreço pelo gênero. A indigência intelectual, aparentemente um traço sólido de sua personalidade, não se repete em Lula, mais notória vítima de seus absolutismos.
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Muito bem escrito o artigo.
ForaBolsonaro Somos70Porcento
Mas não foi um jogral?
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