Luiza Erundina comparece para votar na Escola Rui Bloen em São Paulo , neste domingo — Foto: Ronaldo Silva/Futura Press/Estadão Conteúdo
"Hoje eu liguei para ele e falei: olha, estou indo votar. Ele disse: fica tranquila, nós vamos ganhar, vote por mim. Ele está feliz, está alegre", comentou Erundina.Assistente social e deputada federal, Luiza Erundina foi prefeita de São Paulo de 1989 a 1992. Foi a primeira mulher a comandar a prefeitura da capital paulista.
"Em 88, eu era o patinho feio da campanha. Ninguém acreditava na minha habilidade eleitoral. Nem o meu partido na época acreditava. Chegamos no dia da eleição, eu em terceiro lugar, com 18% [das intenções de voto]. E os companheiros de partido diziam: está ótimo, a gente nunca teve tanto voto na capital. E eu acreditava: não, dá para fazer mais. E não deu outra: nós ganhamos quando ninguém acreditava nessa possibilidade.
Durante a campanha, Erundina, que faz parte do grupo de risco para a Covid-19, participou das agendas em um carro com placas de acrílico para evitar que ela tivesse contato direto com o público. O veículo adaptado era similar ao papamóvel, carro usado pelo papa João Paulo II para percorrer cidades nos anos 80 e 90.
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