As falas de Eduardo e Jair Bolsonaro reforçam o embiate entre o governo brasileiro e Macron em torno das questões de meio ambiente e de mudança do clima – atrito que pode contaminar as áreas de negócios e investimentos facilmente. Ataques mútuos surgiram na reunião de cúpula do G20, em junho passado no Japão. Macron
ameaçara não assinar o tratado de livre comércio Mercosul-União Europeia — ainda em finalização na ocasião — se o Brasil abandonasse oAmbos se encontraram e conversaram informalmente no mesmo dia, momento em que o brasileiro ironicamente convidou o francês a visitar a Amazônia para checar o desmatamento. Mas tarde, o acordo comercial foi concluído e trouxe a cláusula de compromisso com o Acordo de Paris.
No mês passado, o presidente brasileiro cancelou na última hora uma audiência com o ministro dos Negócios Estrangeiros da França, Jean-Yves Le Drian, e foi cortar cabelo. Não contente, postou no Facebook as imagens para reforçar seu descaso a Le Dryan. Mais tarde, Bolsonaro queixou-se do fato de Le Dryan ter visitado no Brasil organizações não governamentais ambientalistas.
Nos seus textos, Bolsonaro desconheceu o fato de que a europeia França é também um país amazônico, uma vez que um de seus territórios ultramarinhos é a Guiana Francesa, na fronteira norte do Brasil. Como tal, também sujeita a incêndios florestais vindos ou não do Brasil.
Não é mais Macron, e Micron o cara que respeita tanto as mulheres que a dele está puro pele e osso. Se fosse mulher do Bolsonaro essa midia marrom anti-patriota, já estaria malhando.
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Fonte: VEJA - 🏆 5. / 92 Consulte Mais informação »