Quando Ubiratan Suruí nasceu, no início dos anos 90, o seu povo, os Paiter Suruí, já tinha tido contato com não-indígenas há algumas décadas, em 1969.
"A evangelização continua tendo um impacto muito grande, porque a partir do momento em que você está na igreja, tem que seguir ", conta Ubiratan. A fotos retratam o cotidiano nas aldeias e o impacto que teve o contato com o brancos , especialmente a evangelização. "O ex-pajé diz que depois que se tornou evangélico ele começou a se sentir mal em fazer os rituais tradicionais. Fico imaginando como seria, sinto falta de poder participar dos rituais", diz ele.Sobre esta imagem de jovens na escola dominical, Ubiratan escreve:"Desde o contato com os brancos, os missionários evangélicos vieram e converteram grande parte do nosso povo.
"Eu acredito muito no nosso deus, Palob, o nosso pai", diz ele."Os pastores acabam influenciando, falando que é o mesmo deus. Muitas pessoas acreditam, e pode até ser algumas semelhanças, mas são muito diferentes." Ubiratan começou a pesquisar e arquivar as fotografias que foram feitas na aldeia porque seu povo não tem acesso a boa parte dos registros mais antigos feitos do Paiter Suruí.
Ubiratan não deixa de ser Paiter porque mora na cidade e usa uma câmera fotográfica, assim como um morador da cidade não se torna Paiter ao se mudar para uma aldeia e vestir um cocar.
Esses evangélicos são a maior das desgraças que deus mandou pra Terra, é uma praga, gente desgraçada e certamente desalmada, vão queimar no inferno
Assistam Ex-Pajé. Essa evangelização goela abaixo é desumana.
Que infelicidade
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