Ali, na Neo Química Arena, foi mostrado um espírito que há muito não se via, inclusive destacando lideranças técnicas como Fagner e Luan, que mesmo com todas as dificuldades se sobressaíram e quase levaram o Corinthians a uma vitória épica. Há um mês, sem sombra de dúvidas, o torcedor corintiano não apostaria que seu time com dois expulsos seria capaz de algo do tipo.
Esse mesmo torcedor, na última quarta-feira, quando viu uma escalação com três volantes, sem um jogador de velocidade no ataque e com Lucas Piton na ponta esquerda, duvidou do que poderia ser a prática em campo, mas se surpreendeu quando viu lampejos de jogadas trabalhadas, com agilidade, com periculosidade e até com infiltrações de Roni e de Gabriel dentro da área.
Vale destacar que não foi um espetáculo alvinegro, pelo contrário, o segundo tempo foi de um nível técnico baixíssimo, mas mostrou que o time pode sim jogar de diferentes maneiras dentro da partida diante das condições apresentadas. Na primeira etapa aproveitou o fisico, o bom momento e abriu o placar, na segunda já desgastado e mais recuado, se sustentou e optou por garantir os três pontos preciosos, uma vez que o ataque deixou de funcionar.
E é exatamente isso que a equipe vinha precisando, quando um setor não funcionava, o outro precisava compensar, mas o que vinha acontecendo era a falha em ambos. O time não balançava a rede do adversário, mas era vazado. Foi assim que veio a eliminação na Copa do Brasil, tanto no jogo de ida quanto na volta, apesar da polêmica da arbitragem ocorrida no Independência.
A atuação no primeiro contra o Coritiba e a superação diante do Grêmio mostram que há sim espaço para o Corinthians de Mancini ir além do que vive hoje.
Sem meu Penaltizinho eu não consigo 😂😂😂😂
Sim, do VAR.
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