Com mercado clandestino, segurança privada no Brasil tem uso abusivo de força, 'bico' de policiais e falta de fiscalização - BBC News Brasil

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Com mercado clandestino, segurança privada no Brasil tem uso abusivo de força, 'bico' de policiais e falta de fiscalização

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Segundo Ricardo Tadeu, presidente da Abcfav , para cada vigilante legal homologado na Polícia Federal, existem três clandestinos ou policiais militares que exercem a função de segurança paralela, "inclusive trabalhando com a arma de fogo da própria instituição".

No mercado clandestino, então, nem se fala. A prestação de serviço irregular não é crime - é uma infração administrativa. Portanto, diz Lopes, da Universidade Estadual de Londrina, não há instrumentos para inibir esse mercado, e a Polícia Federal não pode fazer muita coisa. Tampouco há controle sobre o treinamento dos profissionais. Um vigilante que atua numa casa noturna, por exemplo, deve ter treinamento específico, já que é um local com facilitadores de conflito, com jovens e bebidas alcoólicas.

Os profissionais, por sua vez, procuram o mercado usualmente por causa dos salários baixos da carreira. Além disso, policiais se tornam muito mais vulneráveis quando realizam segurança particular do que segurança pública. No curso, diz Tadeu, da Abcfav, há disciplinas como a de relações humanas no trabalho, primeiros socorros, direito - direito constitucional, direito ambiental, direito trabalhista e direitos humanos, "onde está a matéria que a gente fala sobre qualquer tipo preconceito, como o racial", diz ele.

A morte de Beto Freitas, gravada por testemunhas, aconteceu às vésperas da celebração do Dia da Consciência Negra. No Brasil, a segurança privada começa formalmente em 1969, durante o regime militar. "A justificativa foi pautada nos assaltos a bancos naquele período, cometidos pelas guerrilhas. O decreto-lei estabeleceu que os bancos deveriam fazer uso obrigatoriamente da segurança privada", afirma Zanetic.

Então por que o mercado cresceu? A resposta está nas demandas do setor privado. Eram muito específicas de empresas e organizações para os quais o setor de segurança pública não teria vocação ou recursos para responder, diz Lopes. Exemplos: furto no interior das corporações, demandas de shoppings center, demandas de propriedades privadas abertas ao público.

 

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Eu conheço bem esse meio. E realmente o despreparo é gigante. Um treinamento bosta nestas 'academias' e no final entregam uma arma na mão de um despreparado. E coloco em dúvida até o exame psicológico a que são avaliados. Sempre tem polícia no meio.

PM = todos lixo Segurança = maioria lixo Civil = menos lixo

Incrível como as pessoas comentam sem nem ao menos ler a matéria. Disappointed but not surprised.

Os donos destas empresas de segurança são geralmente milicianos.

Vai mandar nos seus capachos

Anotem aí: vem proposta de lei para acabar com segurança patrimonial para roubar a a vontade.

Policiais, fazendo bico... Não precisa dizer mais nada...

Sociólogo pau no cu .... No mínimo esse miserável vive em condomínio fechado e com segurança armada até os dentes, maldito seja seu hipócrita!

Brutalidade, falta de treinamento. Vivemos dias estressantes, as pessoas não tem conseguido dominar suas emoções. Policiais deveriam dar exemplos por terem treinamento, mas não é isso que acontece. Mercado clandestino? Para operarem precisa de autorização da Polícia federal.

Qdo a milícia ainda não dominou totalmente a área atua como “segurança”.

Imagens de um curso de formação para concurso da Polícia Civil

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