A história do relojoeiro de Catalão, em Goiás, que foi punido pelo Ministério Público do Trabalho de Goiás — a multa de R$ 10 mil foi convertida num Termo de Ajustamento de Conduta — por elogiar um menino engraxate que havia juntado dinheiro para comprar um relógio para o pai já é bem conhecida. Já houve gente condenando porque lugar de criança é na escola , já houve quem dissesse que o trabalho enobrece o homem .
E nem vamos falar nos 4.500 menores internados por roubo qualificado — muitas vezes atuando a serviço de facções criminosas — e nos 700 adolescentes cumprindo medidas por homicídio qualificado, pelo menos em algumas vezes cometido dentro de facções contra bandidos rivais, policiais, desafetos etc.
Esses trabalhadores infantis, infelizmente, estão para além de qualquer sanção do Estado. Mesmo porque seus empregadores estão se lixando para multas, TACs, ações criminais, cíveis ou trabalhistas. O tráfico atrai esses meninos oferecendo uma mistura tóxica de dinheiro, plano de carreira, respeito à base de fuzil e pistola, sexo fácil, ilusão de que são algo na vida. E os mantêm no ermprego com a leniência do Estado e da legislação. O garoto é apreendido agora, daqui a três ou seis meses está na rua, fazendo exatamente o que fazia antes.
Cadê o ministerio do trabalho?
Cadê o MP pra acionar os traficantes por “apologia ao trabalho infantil” como foi feito com o dono da relojoaria no episódio do dia dos pais?
e aí, bozo, gosta do trabalho infantil?
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