A Mostra Internacional de Cinema de São Paulo chega a sua 44a edição. Pela primeira vez uma edição virtual, com 198 títulos. E neste ano homenageia, com o Prêmio Humanidade, os funcionários da Cinemateca. Funcionários é modo de dizer, dado que o governo federal cortou os vínculos com eles, sem, no entanto, colocar ninguém para substituí-los no cuidado deste patrimônio único.
Mas essa crítica é para falar de outro patrimônio, este, sim, muito bem cuidado, que é a Mostra Internacional de Cinema São Paulo. Como tantos paulistanos, cresci com a Mostra. Assisti pela primeira vez uma sessão de seus filmes com treze anos, acompanhando meu pai, também cinéfilo. Por muitos anos assistimos suas sessões juntos.
Se em um primeiro momento a experiência parece cansativa, ao menos para mim, após alguns minutos entramos em uma espécie de triste hipnose. Ligamo-nos a aqueles rostos e, no silêncio entre as narrativas, supomos sua história, refletimos sobre as vidas que não foram, sobre a inaceitável barbárie.
Marx é condenado no filme menos por suas ideias, que aparecem de uma maneira pobre, mas por não dar valor para as mulheres da família e ter sido infiel à esposa. Engels é um rico diletante desocupado. E Eleanor, uma militante ingênua, dividida entre suas ideias libertárias e o amor a um crápula.
Brasil Últimas Notícias, Brasil Manchetes
Similar News:Você também pode ler notícias semelhantes a esta que coletamos de outras fontes de notícias.
Fonte: RevistaEpoca - 🏆 17. / 63 Consulte Mais informação »
Fonte: VEJA - 🏆 5. / 92 Consulte Mais informação »
Fonte: Lance! - 🏆 30. / 51 Consulte Mais informação »
Fonte: RevistaEpoca - 🏆 17. / 63 Consulte Mais informação »