O Sindicato das Empresas Exibidoras do Estado do Rio Grande do Sul requereu na sexta-feira passada ao Supremo Tribunal Federal a prorrogação da cota de tela para as salas de cinema nacionais até 2023, pedindo a extensão de um benefício que está sendo adotado em toda a administração pública – a prorrogação de prazos por conta dos danos causados pela pandemia. O relator do processo é o ministro Dias Toffoli.
O setor audiovisual brasileiro, no entanto, vê um drástico prejuízo com a extinção da cota de tela em um momento tão delicado. As salas de cinema permaneceram fechadas quase o ano todo de 2020, com uma queda de cerca de 130 milhões de espectadores no cinema em um ano. A cota de tela é a obrigatoriedade de as salas de cinema exibirem uma quantidade mínima e variada de filmes nacionais a cada ano. Não é, como pensam alguns, uma exclusividade do Brasil, a maior parte dos países do planeta a adota.
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