No início, Quentin Tarantino era um cineasta em busca de um estilo. Cinéfilo, encontrou em filmes do passado inspirações para seus protagonistas e fez disso uma marca. Seus personagens notabilizaram-se menos pela inteligência do que por seu charme: a distinção, a sagacidade e o modo particular de fazer e dizer as coisas constituem uma lógica própria, que imprime a sua obra uma forma singular. Em seu novo filme a coisa não é diferente.
É no cruzamento das tramas “reais” e imaginárias que o filme se constrói: acompanhamos a vida social do casal Polanski ao lado da casa de Dalton, assistimos Cliff Booth dar uma surra em um arrogante Bruce Lee nos bastidores de uma filmagem e ainda humilhar a seita de Manson.
Tarantino é um grande criador de tipos. Essa distinção dos personagens geralmente é acompanhada de um trabalho rigoroso na direção de arte, trilha sonora e fotografia , que cria para os personagens retratados uma atmosfera particular. E esse estilo se estabelece acima de tudo por ser Tarantino um talentoso criador de diálogos.
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