Um conta abitanti na praça Campo San Bartolomeo, próxima à famosa Ponte Rialto, computa a queda da população veneziana. Neste dia ensolarado do fim de setembro, o letreiro digital na vitrine de uma farmácia histórica marca 50.582 habitantes. Um mês antes, as autoridades locais anunciaram seus polêmicos planos de instalar portões eletrônicos nos principais pontos de acesso a Veneza, a fim de regular o tráfico turístico.
“Estamos perdendo perto de mil cidadãos por ano”, confirma Giacomo Sebastiano Pistolato, que viveu todos os seus 38 anos no centro histórico da ilha. “Neste meio tempo, a cidade está sendo vendida para quem der mais.”O sistema municipal combinado de taxas de ingresso, reservas pela internet e instalação de roletas para controlar o acesso turístico foi testado pela primeira vez em 2018, provocando grandes controvérsias.
Para muitos, a pandemia se apresentou como uma oportunidade de testar e planejar novas estratégias e esboçar uma visão para o futuro. “Tivemos tempo e recursos para pensar sobre um novo modelo de turismo, e isso não foi feito”, relatou Monica Sambo, líder do Partido Democrático na administração municipal, em entrevista ao jornal La Repubblica.
“É um grande passo à frente”, admitiu Tommaso Cacciari, ativista e porta-voz do comitê No Grandi Navi, em entrevista a uma rádio local. “Mas não é uma vitória definitiva: o decreto governamental prevê pagamento de indenização às companhias de cruzeiros.
Falência de um estabelecimento começa pela seletividade.
e quando a renda vem do Brasil e de especulações financeiras e de 'fontes jornalisticas', veneza torna-se apenas um esconderijo ne diogomainardi
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