No 2º turno, houve mulheres disputando o comando do Executivo municipal em cinco capitais: Porto Alegre, Recife, Aracaju, Rio Branco e Porto Velho. As candidatas que disputaram essas eleições foram, respectivamente, Manuela D’Ávila , Marília Arraes , Delegada Danielle , Socorro Neri e Cristiane Lopes . Acabaram sendo derrotadas em todas essas disputas.
Ainda assim, existem alguns números que podem apontar um futuro mais promissor. O número de mulheres eleitas para prefeituras em todo o país no 1º turno de 2020. O avanço foi bem tímido. Neste ano, elas representam 12,2% dos prefeitos eleitos na primeira etapa do pleito; já em 2016, as mulheres representavam 11,6% das prefeituras, segundo dados do TSE.
Segundo o cientista político Rudá Ricci, “No campo de centro-esquerda, as candidaturas que mais apareceram foram de mulheres. Então as mulheres parecem sinalizar uma inovação nesse campo. Embora não tenham sido eleitas nas capitais, há cidades que têm mais projeção. Este país elege presidente nas 100 maiores cidades do país. Elas acolhem 55% dos eleitores”.
“Como os partidos têm dificuldade de colocar 30% dos dinheiro em mulheres, uma forma de fazer com que essa verba conste em uma candidatura feminina é no cargo de vice de um cabeça de chapa masculina para a prefeitura. No fim, o dinheiro vai para o homem.
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