Quatro anos passaram voando. Ainda lembro de toda tensão antes dos Jogos Rio-2016. A expectativa, a esperança na preparação, as dores com as lesões e os altos e baixos. E cá estamos outra vez. Talvez, a intensidade da vida esportiva acelere o processo de amadurecimento e crescimento de forma mais acentuada. Neste período cresci e evolui como atleta e pessoa.
O fato de ter alcançado, de 2016 para cá, crescimento expressivo no MTB mundial deixou o fenômeno da imensidão dos Jogos ainda mais nítido para mim. Se vou na padaria, num restaurante ou ao banco. Se estou viajando ou em casa. Se encontro com um fã ou alguém que sabe quem eu sou, o tema pipoca na hora. “Jogos Olímpicos”, “Olimpíadas”, “Tóquio”... Difícil passar um dia sem que o tema apareça.
Neste espaço, estarei compartilhando uma vez por mês essa jornada final até os Jogos Olímpicos, dividindo minhas conquistas, desafios, dramas, incertezas e certezas e algumas histórias e curiosidades que acontecem no dia a dia de um atleta. Escrevo ao final de mais um Training Camp na África do Sul. Voltando para casa com a certeza de que a pré-temporada foi a melhor já realizada em minha carreira. Hora de ficar uns dias em casa, matar a saudade da família e seguir para próxima. Não é fácil ter essa vida corrida, intensa e “nômade”. Mas tenho boas razões. Pedalo pelos que amo. Pedalo por um esporte magnífico e uma causa maravilhosa.
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