Seis anos após dar à luz a uma menina no Hospital Regional de Planaltina, no Distrito Federal, a dona de casa Geruza Ferreira descobriu que a criança que levou para casa não é sua filha biológica. Um exame de DNA provou que não há relação de sangue entre a mulher e a menina, e a mãe acredita que houve troca de bebês na maternidade.
"Por volta das 5h, eu tive a bebê. Eles levaram, deram banho, trouxeram e me deram. Quando eu cheguei em casa, os vizinhos, por eu ser mais clara e o pai dela também ser claro, sempre falavam: 'Essa menina é muito escura'. Mas na minha família tem todas as cores, aí eu nunca dei importância para isso", diz.O ex-companheiro registrou a criança e ajudou financeiramente nos primeiros anos, mas não manteve contato próximo com ela.
No entanto, ao analisar o caso, o juiz Alessandro Marchio Bezerra Gerais entendeu que ficou comprovada a troca das crianças."Como não é razoável presumir que a troca tenha ocorrido em momento posterior à alta da autora da maternidade sem que ela percebesse , reputo devidamente comprovado que a sua filha biológica foi trocada quando do seu nascimento no estabelecimento hospitalar supra apontado", diz na decisão.
Na semana passada, Geruza foi intimada a fazer um novo teste de DNA. Desta vez, o exame será realizado no Instituto de Pesquisa de DNA Forense da Polícia Civil.
Coitada dessa mãe, imagine o mix de sentimentos que essa mulher tá passando, que ela encontre seu verdadeiro filho.
E os caras de pau ainda estão negando dizendo que não ocorreu troca nenhuma, que essa senhora consiga encontrar sua filha biológica, mas que permaneça criando a outra criança para evitar traumas.
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