O blogueiro Ricardo Freire e a pesquisadora Mariana Aldrigui participaram da live “Agora é Assim?”, do G1, nesta sexta para discutir o futuro do turismo pós-pandemia.
Com o setor afetado desde que o coronavírus se espalhou pelo mundo e fez com que fazer viagens se tornasse algo pouco atrativo e até perigoso, Freire e Mariana avaliam que o momento é crítico para quem depende do setor. A pesquisadora da USP não acredita que os preços vão aumentar para o cliente final. "O que a gente vê hoje é o preço sendo formado literalmente em função da demanda, já que ele vai estar no mais baixo possível para cobrir custos", explica.
"A sensação de segurança vai variar de pessoa para pessoa. Vai ter gente que vai se sentir seguro a partir do momento que houver um voo para o determinado lugar que a pessoa quer ir, mas haverá outras que só são viajar quando tiver vacina, um tratamento ou o vírus parar de circular", opina Freire.
Olhar bem a política de cancelamento, ver se é possível mudar o roteiro no momento em que a viagem está acontecendo e checar tudo que o seguro viagem cobre com atenção são dicas de Mariana. "A gente só vai ter a possibilidade de visitar a Europa de novo quando a taxa de contágio por 100 mil habitantes no Brasil for inferior à taxa média da Europa. Isso vai demorar muito para acontecer, então este ano a gente pode riscar a Europa dos planos", opina Freire.Mariana vê que, sem viagens para o exterior, o grupo com alto poder aquisitivo habituado a viajar tende a ficar pelo Brasil, e essa é uma oportunidade para quem trabalha com turismo.
Todo mundo com o rabo preso em casa, pois ainda não é tempo de viajar.
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