Não é verdade, como dizia Scott Fitzgerald, que não exista segundos atos nas vidas americanas. Não foi assim para Norma McCorvey, uma garçonete de Dallas que em 1970 demandou em um processo histórico Henry Wade, promotor do distrito da cidade texana,O caso chegou ao Supremo Tribunal, que em janeiro de 1973 decidiu, sete votos contra dois, a favor da requerente, amparando-se na décima-quarta emenda, que garante a privacidade.
McCorvey recebeu a permissão de usar um pseudônimo de maneira excepcional pelo entendimento de que o estigma social que o aborto tinha à época pesava mais do que a obrigação de comparecer diante do juiz com um nome real. Em 1994, McCorvey publicou, o primeiro de seus dois pouco confiáveis livros de memórias.
Thorton, cujo advogado não respondeu neste sábado ao pedido do EL PAÍS de uma entrevista com sua representada, soube de seu segredo prestes a completar 19 anos, quando o repórter de um tabloide sensacionalista a abordou no estacionamento de um supermercado e o revelou à queima-roupa. “Não quis saber nada daquilo. Em todos esse anos havia sede como o aborto poderia se tornar pernicioso. Mas ela não queria ser um símbolo de nada”, esclarece Prager.
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