A Covid-19 chegou para ficar?

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Estudos sobre imunidade são a chave para entender o risco de a nova enfermidade se tornar uma endemia sazonal permanente

Muito se discutiu entre especialistas desde o início da epidemia a possibilidade de a Covid-19 se tornar um flagelo sazonal, permanente, que varreria o planeta em ondas anuais, a exemplo do que acontece hoje com a gripe. O risco de isso acontecer depende de muitos fatores, mas o principal deles talvez seja a imunidade gerada pelo próprio vírus naquelas pessoas que o contraem sem desenvolver sintomas graves ou naqueles que adoecem mas se recuperam.

Parece ser consenso até aqui que muitos pacientes são capazes de desenvolver um grau de imunidade razoável. A questão é quanto tempo essa imunidade vai durar, porque se ela durar menos que um ano, o risco de instalação da Covid-19 como endemia permanente aumenta. Não é uma questão fácil de responder, sobretudo porque a capacidade de o sistema imune reagir pode diferir de pessoa para pessoa.

Segundo Shi, nos casos em que a Covid-19 se agrava, o tipo de imunidade manifestada pelo paciente pode até atrapalhar em vez de ajudar. Como a capacidade imune contra o SARS-CoV não é uma questão binária e deve variar na população, outras variáveis deverão ajudar a produzir a resposta sobre se o vírus chegou para ficar.Epidemiologistas que vem tentando criar simulações para entender o comportamento do vírus até agora têm esbarrado na grande dificuldade que é entender por que a Covid-19 se comporta tão diferentes em diferentes países.

Entre os números que ajudam a explicar a Covid está a chamada"taxa de reprodução básica", ou, cortando em miúdos, o número de vezes que um infectado em média transmite o vírus para outras pessoas. Ao varrer muitos estudos, chegaram a uma cifra extremamente alta, de 4,4, mais que o triplo das epidemias sazonais de gripe.

"Os parâmetros que reproduzem com sucesso os números de casos observados indicam que tanto a taxa de reprodução básica quanto a prevalência do vírus estão subestimados", afirma a cientista, em estudo depositado às pressas no MedrXiv, um portal que aceita trabalhos científicos sem revisão em fase preliminar."Consequentemente, a atual taxa de mortalidade é presumidamente menor que a estimada.

 

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