Nesta quarta-feira, Flamengo e Grêmio se enfrentam no Maracanã para decidirem quem será o adversário do River Plate na final da Copa Libertadores, que será disputada em 23 de novembro, um sábado, a princípio em Santiago, no Chile.
A questão, porém, é que faltando um mês para a decisão o Chile vive um momento conturbado politicamente, com diversos protestos acontecendo nas ruas do país, inclusive com uma morte registrada, e um presidente bastante questionado.
Segundo o Diário Olé, principal jornal argentino, a Conmebol já começa a formar um plano B para caso a situação se mantenha pelo próximo mês e a final não possa ser disputada no país chileno.
Em caso de mudança, Argentina e Brasil são dois países descartados por terem um representante na decisão. A Conmebol descarta Peru, Colômbia e Bolívia por conta da estrutura, assim como o Uruguai que, apesar de ser atrativo por conta da proximidade, não seria capaz de se preparar para um evento deste porte em um mês, acredita a Conmebol.
Com isso, sobra o Paraguai. O país, aonde fica a sede da Conmebol, seria o principal favorito para receber a final da Libertadores em caso de mudança por já estar preparado para receber a final da Copa Sul-Americana.
Em 9 de novembro Colón e Independiente del Valle farão a decisão da segunda competição continental no estádio La Olla do Cerro Porteño, com capacidade para 45 mil pessoas. Com um estádio capaz de receber a final da Libertadores e com a experiência da decisão da Sul-Americana, Paraguai desponta como favorito.