Segundo a decisão do juiz, apesar de indícios "de autoria e prova da materialidade no depoimento da mãe da vítima", o fato de que o tio não tem passagens anteriores pela polícia, reside em local distante da vítima e "não foram relatadas ameaças à criança e à sua família" fizeram com que ele fosse posto em liberdade.
O homem foi encaminhado à polícia após a cunhada dele, mãe da menina de sete anos, chegar na casa da sogra e ver a criança chorando. A menina disse que o rapaz tocou nas partes íntimas dela e a obrigou a fazer sexo oral nele.
Em depoimento à polícia, o rapaz afirmou que era vítima de perseguição e que a mãe da criança não gostava da família do pai da menina, tentando prejudicá-los.
O juiz estabeleceu as seguintes medidas cautelares: comparecimento mensal ao juízo criminal de Parnaíba para informar e justificar suas atividades; proibição de ausentar-se da comarca de Parnaíba sem autorização judicial; proibição de manter contato, sob qualquer forma, com a vítima e seus familiares; afastar-se do lar, da vítima e dos locais que esta costuma frequentar, no mínimo 200 metros; e comparecer a todos os atos processuais de que for intimado.
