Por Reuters


Gustavo Petro, presidente da Colômbia, em 26 de setembro de 2022 — Foto: Leonardo Fernandez Viloria/Reuters

Pelo menos 10 grupos armados na Colômbia, incluindo a gangue criminosa Clan del Golfo e ex-membros das Farc que rejeitam um acordo de paz, concordaram em participar de um acordo cessar-fogo unilateral, disse o governo nesta quarta-feira (28).

O presidente colombiano, Gustavo Petro, que assumiu o cargo em agosto, prometeu buscar a "paz total" com os grupos armados, implementando integralmente um acordo de paz de 2016 com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e se reunindo com os dissidentes que rejeitam o acordo, além de gangues de criminosas.

"Cada grupo com sua própria identidade, natureza e motivação está expressando sua disposição de fazer parte de uma paz total, nesta fase de exploração pedimos que não matem, não causem o desaparecimento de pessoas e não torturem", afirmou Danilo Rueda, alto comissário de paz do governo,  a jornalistas em uma coletiva de imprensa improvisada.

Gustavo Petro toma posse como presidente da Colômbia

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Entre os grupos que concordaram com o pedido estão dois grupos dissidentes das Farc - o Estado Mayor Central e a Segunda Marquetalia -, assim como o Clan del Golfo, as Autodefesas de Sierra Nevada de Santa Marta e outros que não foram citados por Rueda.

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