Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Como identificar quem precisa mais da vacina contra a Covid-19?

Por meio de uma simples picada no dedo, novo teste sanguíneo determina imunidade e probabilidade de reinfecção pelo coronavírus

Por Diego Alejandro
28 set 2022, 19h20

Um novo tipo de teste sanguíneo pode identificar pessoas com maior risco de serem reinfectadas pelo coronavírus com uma simples picada no dedo. Isso porque o exame mede a presença de células T, que reconhecem a Covid-19 e “montam” uma resposta imune, que pode ajudar não só a identificar quem está mais suscetível à doença, como a adaptar os programas de prevenção e reforçar as campanhas de vacinação para quem mais precisa. 

Cientistas da Universidade de Cardiff, no País de Gales, e da empresa de biotecnologia ImmunoServ Ltd publicaram um ensaio com 300 voluntários, que mostrou que indivíduos com melhor resposta de células T eram menos propensos a contrair uma nova infecção nos três meses seguintes, independentemente de seus níveis de anticorpos.

Isso levou os pesquisadores a identificar quais participantes eram mais vulneráveis ​​e que podem precisar de vacinas de reforço repetidas ou pular uma injeção. Os resultados do estudo foram publicados na revista Nature Communications.

Martin Scurr, principal autor, disse que o estudo destacou o potencial para uma avaliação mais precisa da imunidade de uma pessoa à doença. “Muitos indivíduos se preocupam com o risco de contrair a Covid-19, tenham sido previamente vacinados ou não. Nosso teste identificou que é o nível de resposta das células T, induzida por vacinação ou infecção anterior, que indica o risco desse indivíduo contrair Covid-19 nos meses seguintes ao exame de sangue”.

Células T

As células T são um tipo de glóbulo branco que guarda o histórico de infecções passadas e pode se multiplicar rapidamente na reexposição, fornecendo uma resposta rápida a um invasor. Elas também podem lutar contra variantes. Enquanto os anticorpos detectam apenas proteínas do lado de fora das células, como a proteína spike que o vírus usa para se prender às células humanas, as células T podem aprimorar as proteínas dentro das células infectadas.

Continua após a publicidade

Além disso, enquanto os anticorpos tendem a diminuir com o tempo, as respostas das células T são mais resistentes e podem oferecer imunidade mais ampla por um período mais longo. No entanto, até agora, tem sido um desafio testar as respostas das células T em larga escala.

Andrew Godkin, professor de medicina experimental e imunologia da Universidade de Cardiff e coautor sênior do trabalho, acrescentou: “A triagem de imunidade a longo prazo usando esse teste nos permitiria monitorar a longevidade das respostas que previnem a Covid-19 e identificar os membros mais vulneráveis ​​de nossa sociedade, que podem precisar de vacinas de reforço mais cedo”. 

Abaixo, os números da vacinação no Brasil:

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.