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Senado da Colômbia libera ‘pets’ e senador entra com cavalo; veja vídeo

Vestido com chapéu branco e poncho, imagens do senador direitista subindo degraus da entrada do Legislativo com animal foram amplamente repercutidas

Por Vitória Barreto Atualizado em 28 set 2022, 19h30 - Publicado em 28 set 2022, 19h30

Poucos dias depois de o presidente do Senado da Colômbia declarar que os edifícios da Casa são “pet friendly”, um senador resolveu levar as coisas um pouco ao extremo. Se a regra permite que parlamentares levem seus mascotes, o que era esperado que fossem cachorros ou até mesmo gatos, Alirio Barrera chegou à porta do Senado com um cavalo na terça-feira, 27.

Vestido com um chapéu branco e poncho, as imagens do senador direitista subindo os degraus da entrada do Legislativo com o cavalo foram amplamente compartilhadas nas redes sociais e repercutidas na imprensa local.

“O senhor presidente do Senado disse que poderíamos trazer nossas mascotes. Uns têm gatos, ou cachorros. Eu tenho meu cavalinho”, disse o político à rádio RCN, ao entrar no prédio. Como não havia regulamentação especificando qual tipo de animal era permitido, ele pôde acessar o edifício por uma entrada dos fundos.

Além disso, o senador deixou um comentário ácido aos seus colegas: “Eu estava dizendo, este animal é menos perigoso e faz menos mal do que muitos dos políticos que passaram por aqui, e alguns – apenas alguns, não todos – que ainda estão aqui, prejudicam mais as pessoas. Este é um animal indefeso”.

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Ainda na terça-feira, Barrera chegou a compartilhar fotos da empreitada de levar o animal ao Senado. Em uma delas, ele retira as fezes do animal em uma praça perto do Legislativo.

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A medida do político faz parte de um protesto contra cerca de 20 projetos de lei debatidos na Casa que restringem ou vetam o uso de animais em certas atividades, como o pastoreio de gado. Segundo a agência AFP, o senador já defendeu na tribuna atividades como touradas e rinhas de galo.

“Esse é o meio de transporte de muitas famílias, em muitas regiões”, disse. “São mais de 15 milhões de trabalhadores do campo na Colômbia”.

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Alguns parlamentares, sobretudo os ligados à defesa dos animais, criticaram o ato. “Uma piada dos avanços propostos por este novo Congresso em defesa da vida e dos direitos dos animais”, disse a senadora governista Esmeralda Hernández.

Desde 1989, a lei colombiana garante a proteção de animais silvestres e domésticos contra dor e sofrimento causados por seres humanos, prevendo exceções para atividades consideradas como tradições culturais, a exemplo de rodeios.

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