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PGR descarta federalizar a investigação sobre o assassinato do petista Marcelo Arruda

O órgão afirmou que não vislumbra a hipótese de que o Brasil venha a ser internacionalmente responsabilizado por grave violação a direitos humanos, um dos requisitos para a federalização

Marcelo Arruda e o seu assassino bolsonarista
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A Procuradoria Geral da República descartou a possibilidade de federalizar a investigação sobre o caso do assassinato do petista Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu, cometido pelo bolsonarista Jorge Guaranho. A afirmação foi feita ao Valor, nesta terça-feira 9.

“A investigação transcorreu de forma célere e a denúncia foi apresentada a contento”, disse o órgão, em nota. A PGR, que tem competência exclusiva para ajuizar esse tipo de procedimento no Superior Tribunal de Justiça, afirmou ainda que os trabalhos locais têm sido eficientes e que não se vislumbra a hipótese de que o Brasil, em razão do episódio, venha a ser internacionalmente responsabilizado por grave violação a direitos humanos, um dos requisitos para requisitar a federalização.

O entendimento do procurador da República, Augusto Aras, é o de que os prazos processuais foram devidamente observados, sem que tenha havido omissão das autoridades paranaenses na busca da punição adequada para o crime de homicídio qualificado.

O posicionamento da PGR leva em consideração a conclusão da Polícia Civil do Paraná de que não houve motivação política para o assassinato, assim como a perícia que apontou uma “limpa” no equipamento que gravou as cenas do crime.

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