Por Reuters


Fachada do Google em Irvine, Califórnia — Foto: Reuters/Mike Blake

A dona do Google, Alphabet, revelou nesta terça-feira (26) resultados acima das expectativas para as receitas do terceiro trimestre, um sinal de que seu negócio de publicidade está superando novos limites no rastreamento de usuários móveis.

Com o mecanismo de busca, o serviço de vídeo do YouTube e parcerias na web, o Google vende mais anúncios na internet do que qualquer outra empresa. A demanda por seus serviços aumentou no ano passado, impulsionada pelas medidas de isolamento social.

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A receita de publicidade do Google subiu 41%, a US$ 53,1 bilhões, no terceiro trimestre e o faturamento geral da Alphabet saltou para US$ 65,1 bilhões, acima da estimativa média de US$ 63,34 bilhões dos analistas ouvidos pela Refinitiv.

O lucro trimestral foi de US$ 18,936 bilhões ou US$ 27,99 por ação, superando as expectativas de US$ 24,08 por papel, no terceiro trimestre seguido de lucro recorde.

A mudança que deu mais controle aos usuários do iPhone sobre seus dados levou os anunciantes a recalibrarem gastos de uma forma que os rivais do Google, Snap e Facebook, disseram prejudicar suas receita no terceiro trimestre.

O Google pode ter sido menos afetado porque seu mecanismo de busca coleta dados sobre os interesses do usuário que são valiosos para os anunciantes e incomparáveis ​​no setor.

O Google Cloud, que está atrás da Amazon e da Microsoft em participação de mercado, elevou a receita em 45%, para US$ 4,99 bilhões, ligeiramente abaixo das estimativas de US$ 5,2 bilhões.

Os custos totais da Alphabet aumentaram 26%, a US$ 44,1 bilhões no trimestre e a força de trabalho da empresa ultrapassou 150 mil funcionários.

As ações da Alphabet superaram as de muitos rivais desde o final do ano passado, subindo cerca de 57%. A Microsoft subiu 39%, o Facebook 20% e a Amazon 2% no mesmo período.

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