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Afinal, qual o impacto da Evergrande na bolsa?

VEJA Mercado: semana foi de fortes emoções para a bolsa brasileira, e o risco Evergrande ainda está no radar dos investidores

Por Diego Gimenes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 25 set 2021, 08h00

O grande tema da semana na bolsa de valores foi a Evergrande. A gigante do mercado imobiliário chinês tem mais de 300 bilhões dólares, algo em torno de 1,6 trilhão de reais, em dívidas e pode dar um calote histórico no mundo inteiro. Os mercados entraram em pânico na segunda-feira, 20, mas os ânimos se acalmaram depois. Ainda assim, não há nenhuma manifestação oficial, seja da empresa ou do governo chinês, dando dicas de como será o desenrolar deste processo. Entre os gestores e analistas que acompanham o mercado, a expectativa é de que o governo chinês coordene o processo de falência da incorporadora. “Tivemos de tudo um pouco nesta semana. O mercado vê com bons olhos a provável ‘quebra assistida’ da Evergrande, em que a China injeta dinheiro na economia e fatia a Evergrande em três”, diz Rodrigo Knudsen, gestor da Vitreo.

Não houve nenhum indício de que o pagamento de parte dos juros da dívida da empresa, que venceria na última quinta-feira, 23, foi realizado, o que preocupa o mercado. Contudo, os riscos de uma eventual quebra devem ficar restritos à economia chinesa, o que por si só é bem grave, mas menos preocupante do que uma possível crise econômica mundial, como se especulou no início da semana. Para o Brasil, particularmente, o impacto pode ser grande já que muitas empresas dependem do mercado chinês. “A volatilidade deve continuar enquanto essa página não for virada, mas, agora, é muito mais um movimento de saber os próximos passos e quando eles serão dados do que um pânico de quebra no sistema financeiro global”, diz Filipe Villegas, estrategista da Genial Investimentos.

Por aqui, a inflação segue alta e bateu os dois dígitos no último IPCA-15. A falta de previsibilidade nesse campo, e no dos juros, preocupa os investidores. Por outro lado, a articulação política em torno dos precatórios e da agenda de reformas agradou o mercado, depois das tensões do início do mês. O Ibovespa avançou 1,66% no acumulado da semana.


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