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Bolsonaro acusa STF de propagar fake news contra ele

O presidente disse ainda que o Supremo "cometeu um crime"

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 jul 2021, 11h38 - Publicado em 29 jul 2021, 11h35

Contrariado com a manifestação do STF que desmentiu suas declarações sobre decisão da Corte do ano passado, o presidente Jair Bolsonaro anunciou na manhã desta quinta-feira que vai rebater o Supremo por dizer que não “tirou poderes” dele. Para Bolsonaro, “isso é fake news”. O presidente disse ainda que o tribunal “cometeu um crime” ao permitir que prefeitos e governadores suprimissem direitos por conta da pandemia, inclusive o de ir e vir.

Nesta quarta, o perfil oficial do STF no Twitter divulgou uma mensagem em que desmente declarações de Bolsonaro e de seus apoiadores que responsabilizam o tribunal por supostamente impedir que o governo fizesse seu papel durante a pandemia, em julgamento realizado em abril do ano passado. No post publicado pela Corte, uma dura frase é destacada como recado aos bolsonaristas: “uma mentira contada mil vezes não vira verdade”.

O STF explica que a decisão dos ministros apenas determinou que o governo Bolsonaro, estados e municípios têm “competência concorrente” para atuar na pandemia. Nada, portanto, que vetasse a atuação do governo em todo o país. “Não espalhe fakenews, compartilhe as verdades do STF”, segue o post da Corte.

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Durante sua tradicional conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, reproduzida em parte por um canal bolsonarista no  YouTube, Bolsonaro anunciou que responderia o Supremo:

“Vou rebater logo mais a nota do Supremo Tribunal Federal de ontem, dizendo que não tirou poderes meus. Isso é fake news. Uma decisão, eu acho que é de março. 8 de abril? Obrigado aí. O Supremo decidiu que as medidas restritivas impostas por governadores e prefeitos não poderiam ser modificadas por mim. Então o Supremo, na verdade, cometeu um crime, ao dizer que prefeitos e governadores, de forma indiscriminada, poderiam simplesmente suprimir todo e qualquer direito previsto no inciso 5º da Constituição, inclusive o ir e vir”, declarou.

Minutos depois, ele disse ter “uma nota”, que não foi publicada até o momento, mas que não seria para “peitar” o STF. E justificou, usando uma metáfora esportiva:

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“Até porque eu tô por cima, eu não vou… eu tenho noção de judô”.

O presidente ainda prometeu demonstrar tudo o que o governo federal em “meia dúzia de pequenos parágrafos”, não só na questão financeira, e declarou que não houve omissão da sua parte.

“Eles dizem lá que uma mentira repetida mil vezes torna-se uma verdade. Isso é verdade, eles tinham que aplicar para a esquerda”, comentou, invertendo o que afirmou o Supremo.

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