Por Gustavo Garcia, G1 — Brasília


Eliane Nogueira assina termo de posse como senadora pelo Piauí — Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

A empresária Eliane Nogueira (PP-PI) tomou posse nesta quarta-feira (28) como senadora pelo estado do Piauí. Mãe do senador Ciro Nogueira (PP-PI), Eliane era suplente na chapa e assumiu o mandato após o filho ter sido nomeado novo ministro da Casa Civil.

Além de Eliane, participaram da cerimônia o ministro Ciro Nogueira e o segundo secretário do Senado, Elmano Férrer (PP-PI), que conduziu o ato. A deputada Iracema Portella (PP-PI), ex-mulher de Ciro, também compareceu.

Filiada ao PP, partido do Centrão e presidido pelo filho, Eliane Nogueira tem 72 anos e assume pela primeira vez uma função pública.

>>> Veja no vídeo abaixo os detalhes sobre quem é o novo ministro da Casa Civil:

Ciro Nogueira: conheça o novo ministro da Casa Civil

Ciro Nogueira: conheça o novo ministro da Casa Civil

Eliane Nogueira

Segundo informações da Justiça Eleitoral, Eliane Nogueira tem ensino médio completo, atua como empresária e declarou em 2018 ter R$ 3,6 milhões em bens. A agora parlamentar é viúva do também político Ciro Nogueira Lima.

Embora Eliane nunca tenha assumido um cargo público, a assessoria de imprensa de Ciro Nogueira afirma que a nova senadora sempre esteve próxima da política.

Suplente de senador

A Constituição diz que cada senador será eleito com dois suplentes. Não há proibição de o substituto ser parente do titular da chapa.

Os suplentes assumem o mandato de senador quando o titular, entre outras hipóteses, assume cargo de ministro, de secretário de estado ou se licencia por mais de 120 dias.

Em 2013, o Senado rejeitou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que tinha o objetivo de proibir que candidatos ao Senado escolhessem, como seus suplentes, parentes de sangue de até segundo grau - como pais, filhos e irmãos.

Para uma PEC ser aprovada no Senado, são necessários 49 votos favoráveis. O texto recebeu 46, três a menos do que o exigido. Ciro Nogueira, que já era senador em 2013, votou a favor da PEC, que acabou arquivada.

Análise

Ouça o episódio do podcast O Assunto sobre o tema "Com Bolsonaro, Centrão chega ao topo":

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