Por G1


VÍDEO: Policial é demitido por disparar spray de pimenta em militar negro na abordagem

VÍDEO: Policial é demitido por disparar spray de pimenta em militar negro na abordagem

Um policial da cidade de Windsor, nos Estados Unidos, foi demitido após a divulgação de imagens que mostram ele apontar sua arma e disparar spray de pimenta em um soldado negro do Exército americano durante uma abordagem.

O incidente ocorreu em dezembro e o policial Joe Gutierrez foi demitido no domingo (11), após uma investigação interna determinar que o oficial não respeitou os protocolos quando se preparava para prender o militar.

Caron Nazario, 2º Tenente do Exército dos EUA, ergue as mãos e recebe spray de pimenta no rosto, disparado pelo policial Joe Gutierrez, durante abordagem em posto de gasolina em Windsor, no estado da Virgínia, em 5 de dezembro de 2020 — Foto: Montagem/Polícia de Windsor via Reuters

Os vídeos mostram Caron Nazario, negro, de origem latina e segundo tenente do Exército americano, questionando repetidamente os policiais do que ele estava sendo acusado para ser preso em um posto de gasolina.

"Isso é realmente desastroso", afirmou o tenente, que estava vestido com seu uniforme, antes de receber spray de pimenta no rosto.

Em um certo momento da abordagem, Nazario disse: "Sinceramente, tenho medo de sair". Um dos policiais responde: "Sim, você realmente devia ter medo".

Depois da ocorrência, o soldado foi liberado pelos agentes.

O governador da Virgínia disse ter pedido à polícia uma "investigação independente" e afirmou que o vídeo é "perturbador".

Veja abaixo a série de imagens do policial apontando a arma e disparando spray de pimenta contra o tenente do Exército:

Caron Nazario, 2º Tenente do Exército dos EUA, ergue as mãos e recebe spray de pimenta no rosto, disparado pelo policial Joe Gutierrez, durante abordagem em posto de gasolina em Windsor, no estado da Virgínia, em 5 de dezembro de 2020 — Foto: Polícia de Windsor via Reuters

Caron Nazario, 2º Tenente do Exército dos EUA, ergue as mãos e recebe spray de pimenta no rosto, disparado pelo policial Joe Gutierrez, durante abordagem em posto de gasolina em Windsor, no estado da Virgínia, em 5 de dezembro de 2020 — Foto: Polícia de Windsor via Reuters

Caron Nazario, 2º Tenente do Exército dos EUA, ergue as mãos e recebe spray de pimenta no rosto, disparado pelo policial Joe Gutierrez, durante abordagem em posto de gasolina em Windsor, no estado da Virgínia, em 5 de dezembro de 2020 — Foto: Polícia de Windsor via Reuters

Caron Nazario, 2º Tenente do Exército dos EUA, ergue as mãos e recebe spray de pimenta no rosto, disparado pelo policial Joe Gutierrez, durante abordagem em posto de gasolina em Windsor, no estado da Virgínia, em 5 de dezembro de 2020 — Foto: Polícia de Windsor via Reuters

Caron Nazario, 2º Tenente do Exército dos EUA, ergue as mãos e recebe spray de pimenta no rosto, disparado pelo policial Joe Gutierrez, durante abordagem em posto de gasolina em Windsor, no estado da Virgínia, em 5 de dezembro de 2020 — Foto: Polícia de Windsor via Reuters

Caron Nazario, 2º Tenente do Exército dos EUA, ergue as mãos e recebe spray de pimenta no rosto, disparado pelo policial Joe Gutierrez, durante abordagem em posto de gasolina em Windsor, no estado da Virgínia, em 5 de dezembro de 2020 — Foto: Polícia de Windsor via Reuters

Morte de jovem negro

A expulsão de Gutierrez ocorre no mesmo dia em que um policial matou o jovem negro Daunte Wright, de 20 anos, durante uma abordagem em Brooklyn Center, cidade próxima a Mineápolis.

A morte de Wright ocorreu a cerca de 15 km de onde George Floyd foi morto, em maio do ano passado, também durante uma ação policial nos Estados Unidos.

Centenas de pessoas protestaram em frente ao departamento de polícia de Brooklyn Center, e houve confronto com a polícia.

Manifestantes protestam em 11 de abril de 2021 em Brooklyn Center, subúrbio de Minneapolis, após a morte de Daunte Wright durante uma abordagem policial — Foto: Christian Monterrosa/AP

Polícia dispersar multidão que protestava em frente ao Departamento de Polícia de Brooklyn Center em 11 de abril de 2021após a mote de Daunte Wright, de 20 anos, durante uma abordagem policial — Foto: Carlos Gonzalez/Star Tribune via AP

Os casos ganharam repercussão em meio ao julgamento de Derek Chauvin, ex-policial de Mineápolis acusado de matar George Floyd, que entra hoje em sua terceira semana de depoimentos.

Em uma abordagem policial, Chauvin ajoelhou-se sobre o pescoço de Floyd, que já estava algemado, asfixiando-o até a morte. Ele tinha 40 anos e havia sido detido por suspeita de usar notas falsas em um mercado.

A morte de Floyd despertou uma onda de protestos em todo o mundo por igualdade racial e contra a violência policial, impulsionando o movimento "Black Lives Matter" (Vidas Negras Importam) e a discussão sobre racismo.

Floyd repetiu "eu não consigo respirar" por 27 vezes enquanto Chauvin o sufocava, durante 9 minutos e 29 segundos. O ex-policial de Minneapolis se declarou inocente e pode pegar até 40 anos de prisão se for condenado pela acusação mais grave.

George Floyd estava sub custódia policial quando foi morto pelo policial branco Derek Chauvin — Foto: Reprodução/Facebook

VÍDEOS: as últimas notícias internacionais

Veja também

Mais lidas

Mais do G1
Deseja receber as notícias mais importantes em tempo real? Ative as notificações do G1!