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Boris Johnson ainda ‘não se livrou’ do coronavírus, diz pai do premiê

Stanley Johnson afirmou que o filho de precisa de descanso para se recuperar. Político de 55 anos deixou a UTI, mas segue internado em hospital de Londres

Por Da Redação
Atualizado em 10 abr 2020, 10h29 - Publicado em 10 abr 2020, 09h50

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, ainda não “se livrou” do coronavírus e precisa de tempo para descansar e se recuperar da Covid-19, disse seu pai, Stanley Johnson, à emissora britânica BBC nesta sexta-feira, 10.

O político conservador de 55 anos deixou na quinta-feira 9 à noite a unidade de terapia intensiva (UTI), onde estava desde segunda-feira. Ele foi transferido para outra unidade no hospital St Thomas, em Londres, e colocado sob “vigilância rigorosa durante a fase inicial de sua recuperação”, segundo seu porta-voz.

“Ele precisa descansar. Pelo que entendi, ele foi transferido da terapia intensiva para uma unidade de recuperação, mas acho que não podemos dizer que ele se livrou” do coronavírus, declarou seu pai, ex-funcionário da Comissão Europeia.

Johnson, o único chefe de governo de uma grande potência diagnosticado com Covid-19, anunciou que havia contraído o vírus em 27 de março e se colocou em quarentena em seu apartamento em Downing Street. Mas dez dias depois, continuava a ter sintomas, incluindo febre, e teve que ser hospitalizado.

O chefe da diplomacia, Dominic Raab, ficou encarregado do governo durante sua ausência. O Reino Unido, com cerca de 8.000 mortes, é um dos países da Europa mais atingidos pela pandemia.

O governo alertou na quinta-feira que era necessário se preparar para um prolongamento do isolamento social, inicialmente previsto por três semanas até segunda-feira. O confinamento no Reino Unido é menos rigoroso do que em outras nações. Seus habitantes estão autorizados a sair para trabalhar – caso seja absolutamente necessário -, fazer compras, ir ao médico e fazer exercícios físicos, algo por exemplo proibido na Espanha.

As autoridades britânicas insistem no respeito das medidas de distanciamento social, especialmente durante o feriado de Páscoa. Mas o ministro da Habitação, Robert Jenrick, foi criticado nesta sexta-feira em vários jornais por ter visitado seus pais, a cerca de 60 km de sua casa, apesar das mensagens oficiais. Jenrick se justificou no Twitter alegando ter levado medicamentos para seus pais, idosos e em quarentena.

(Com AFP)

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